Mercado do Bolhão Mercado Ferreira Borges
O Bolhão é apenas o culminar de um processo que tem retirado à cidade um conjunto de equipamentos de uso público. José Castro [BE] |
Teatro Rivoli Pavilhão Rosa Mota
1.MOÇÃO DE CENSURA DO BLOCO DE ESQUERDA
O Bloco de Esquerda apresentou uma Moção de Censura ao executivo da Câmara Municipal do Porto.
A Moção será debatida na Assembleia Municipal, no próximo dia 7 de Abril e foi apresenta em Fevereiro, tendo como base a situação do Mercado do Bolhão, mas também a privatização do Mercado Ferreira Borges, do Pavilhão Rosa Mota e do Rivoli.
Rui Rio há muito que provoca o descontentamento das gentes do Porto. Ninguém faz tudo mal, mas este Presidente da Câmara parece que está à frente duma mercearia e não tem o mínimo respeito pelo legado histórico e patrimonial da cidade. Muito menos pela memória afectiva dos portuenses.
Claro que não vai cair. O PS, como é seu costume, "assobia para o lado" e vai abster-se.
Estamos condenados a isto. O Partido Socialista não é alternativa. Nem sequer é capaz de apresentar uma figura carismática capaz de destronar o Rio.
Também... entre o rosa e o laranja, venha o diabo e escolha!
Como diriam os nossos irmãos brasileiros: "Tudo farinha do mesmo saco"... aahhh!!!
2. Abrunhosa contra silêncio
O músico Pedro Abrunhosa acusou Rui Rio de se manter "calado, sem dar voz às preocupações do Porto e da região Norte, que tem a obrigação de defender porque está a pensar num futuro político nacional".
O músico, que falou à Lusa à margem da iniciativa "Café literário", uma tertúlia levada a cabo anteontem à noite no Teatro Circo Café (novo espaço cultural situado no edifício do Theatro Circo em Braga), considera que Rio está a "hipotecar os interesses da cidade e da sua região à sua carreira política pessoal".
"Rui Rio nada disse quanto à Ota, que era uma sentença de morte ao aeroporto Sá Carneiro e uma machadada na região, nada diz quanto ao traçado do TGV, que é também extremamente prejudicial para os interesses do Norte, e brilha pelo silêncio quanto à criminalidade violenta no Porto, porque quer conservar uma boa imagem nacional, hipotecando os interesses da região ao seu futuro político", afirmou.