Quem Me Leva Os Meus Fantasmas |
Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam,
Eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acesos.
Marinheiros perdidos em portos distantes,
Em bares escondidos,
Em sonhos gigantes.
E a cidade vazia,
Da cor do asfalto,
E alguém me pedia que cantasse mais alto.
Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam,
Em que homens negavam
O que outros erguiam.
E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro.
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta.
Quem leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
De que serve ter o mapa
Se o fim está traçado,
De que serve a terra à vista
Se o barco está parado,
De que serve ter a chave
Se a porta está aberta,
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?
Quem leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Letra e música: Pedro Abrunhosa (Um portuense dos bons!!!)
Álbum: LUZ
. Outros BLOGUES onde estou...
. MEMÓRIAS
. RECANTOS
. BLOGUES COM "EDUCAÇÃO"
. Outros Blogues
. A Outra Face da Cidade Surpreendente
. Bússola
. Frenesi
. Inbikta
. Imprensa
. Público
. Visão
. A HISTÓRIA E O VALOR DO C...
. "A Brasileira" nos Anos 5...
. PORTO
. No 170º aniversário do na...
. Preservar a memória colec...
. Coliseu do Porto tem 70 a...
. Júlio Resende: um portuen...
. Paços do Concelho da Cida...
. S. JOÃO no PORTO de outro...
. Fim das Comemorações da R...
. Pelos Caminhos de Antero ...