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Amar o PORTO +

"Não há futuro sem memória. Sem enraizamento e sem memória, os povos, como os homens, são apenas náufragos." Manuel António Pina

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"Não há futuro sem memória. Sem enraizamento e sem memória, os povos, como os homens, são apenas náufragos." Manuel António Pina

O burburinho de mil vidas

15.08.12, amaroporto2
  Deus criou o mundo em Vila Nova de Gaia, numa tarde quente de Maio em 1930. E eu, quando uns quatro anos depois, comecei a observar conscientemente a Sua criação, não o fiz como seria de esperar, apenas com os olhos que Ele me tinha dado à nascença, mas quase exclusivamente através dum binóculo. […] Num encanto que permanecerá, maravilho-me com o panorama do (...)

PORTO

26.07.12, amaroporto2
 Porto, 12 de Março de 1949 - Este Porto dá-me segurança! Depois das fragas da minha terra, é nele que me sinto mais protegido e livre. Em Lisboa ronda-me sempre o pressentimento de qualquer perigo iminente, que não sei se vem do Terreiro do Paço, se da Avenida da Liberdade. Aqui, pelo contrário, caminho de coração tranquilo. É uma superstição como as outras, (...)

No 170º aniversário do nascimento de Antero de Quental

18.04.12, amaroporto2
 TENTANDA VIA II A estrada da vida anda alastrada De folhas secas e mirradas flores... Eu não vejo que os céus sejam maiores, Mas a alma... essa é que eu vejo mais minguada! Ah! via dolorosa é esta via! Onde uma Lei terrível nos domina! Onde é força marchar pela neblina... Quem só tem olhos para a luz do dia! Irmãos! irmãos! amemo-nos! é a hora... É (...)

CORREIO DA NOITE

23.12.10, amaroporto2
  Em 1934, passámos a véspera de Natal num velho vagão onde viajavam três cães perdigueiros, um hortelão de frades e uma criada de servir, a Rata, que estreava uma peineta nova, dessas que havia com aplicações de turquesa fingida. Não havia transportes e, pouco antes da meia-noite, meu pai lembrou-se de visitar a família, que não era numerosa e por isso lhe dava pena deixá-la, à ceia, (...)

Pelos Caminhos de Antero de Quental

10.12.10, amaroporto2
Foi pelas dez horas da manhã do dia 6 de Fevereiro de 1866, nos então arrabaldes do Porto, conhecidos de quem vai rumo a Braga ou Viana, num sítio ameno, chamado Arca d’Água, por via de uma nascente que inunda, fresca e clara, um vasto reservatório de pedra; foi ali, num plaino encoberto entre pinheiros, que, no dizer de Camilo Castelo Branco, a crítica portuguesa esgrimiu com o ideal alemão.     Foto: Nuno Carvalho - O Jardim da Arca d'Água não existia ao tempo do duelo     Represen (...)